Palco Mestre Neca é espaço para apresentações quadrilheira, folclórica e grupos de balé do Serviço de Convivência do município

01/12/2023 - 21:46 Atualizado há 15 horas



 

Em homenagem à Seu Neca ou Mestre Neca, como era conhecido, foi criado o espaço que está sendo palco de diferentes danças durante a programação do Festival de Artes de São Cristóvão (Fasc).  A programação desta sexta-feira (01) ficou por conta do balé de danças populares, balé de dança contemporânea coletivo futuro, ambas apresentações são do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da Secretaria de Assistência Social (Semas); além da apresentação do grupo quadrilheiro Cangaceiros do Sertão e o grupo folclórico Caceteira de Mestre Rindú. 

 

 

Balé de danças populares SCFV (Foto: Yago de Andrade)

 

 

Marcada pela diversidade cultural, o Fasc é uma oportunidade para o público em geral desfrutar o melhor das artes, artistas e produtores de cultura de todo o estado de Sergipe, como também oportunidade de visibilidades para aqueles que se apresentam, afinal, o festival atrai um público, até mesmo, de fora do país. 

 

O Palco Mestre Neca está localizado na Rua Erundino Prado e inicia as apresentações culturais às 14h, nos 3 dias de festival. O início das apresentações desta sexta-feira ficou com a equipe da SCFV da Assistência Social do município. Suas apresentações de dança contaram com a participação de jovens e idosos, mostrando passos das danças populares e danças contemporâneas. 

 

 

(Foto: Yago de Andrade)

 

 

Segundo Carol Trindade, diretora de proteção social da Semas, a preparação para as apresentações vêm sendo feita desde o início das oficinas culturais, pensada no objetivo de dar acesso à cultura a partir da dimensão socioeducativa.

 

“A apresentação dos adolescentes foi pensada para o novembro negro, mas veio lapidando e ele tiveram a possibilidade de apresentar e fazer esse diálogo; assim como o grupo de carimbó, que é formado só por mulheres e pessoas idosas de Rita Cacete, que é um núcleo que nós temos de expansão do serviço de convivência”, destca Carol. 

 

Maria Helena, 71 anos, que participa do Serviço de Convivência há muitos anos, compartilha que fazer parte do grupo faz uma diferença grande em sua vida. “Não só para idosos, mas adolescentes também, lá nós aprendemos, brincamos, dançamos, nos divertimos muito. Fiquei muito animada quando avisaram que a gente ia fazer apresentações aqui hoje, gosto muito de dançar, vim e deu tudo certo”. 

 

 

Maria Helena (Foto: Yago de Andrade)

 

 

Posterior as apresentação de Balé, o público foi agraciado com a apresentação de grupo quadrilheiro Cangaceiro do Sertão. O grupo é natural do município de Laranjeiras e tem 20 anos de história. São 10 dançarinos e 2 integrantes da produção. O representante do grupo, José Adailton, destaca sua felicidade por participar do Fasc. “Tem 10 anos que frequento este festival e sempre sonhei em trazer o grupo para se apresentar, hoje conseguimos vir e estou muito feliz por essa conquista. Devo parabenizar a todos que fazem o Fasc está tudo muito lindo, parabéns”. 

 

 

José Adailton está à direita da foto com uma das mãos na cintura (Foto: Érica Xavier)

 

 

 

 

 

 

 

O grupo Caceteiras de Mestre Rindú encerrou as apresentações do palco nesta tarde. Natural de São Cristóvão, o grupo é composto por mulheres, homens e crianças, e possui um ritmo de samba, com passos que foram passados por gerações, uma dança envolvente e divertida que conquistou o público. Parte da apresentação é interativa, onde os participantes convidam pessoas da plateia para dançar na roda. 

 

 

Caceteiras de Mestre Rindú

 

 

 

Público interagindo com o grupo 

 

 

Público Presente 

 

Mariana Castelo Branco, enfermeira, natural de São Paulo, está viajando há sete meses pelo país com sua família e estacionou em São Cristóvão com a vontade de conhecer melhor a cultura local e por sorte, chegaram no melhor final de semana, o da realização do Fasc. “Ao chegar em Aracaju ouvimos sobre o Fasc, pesquisamos sobre e resolvemos vir, porque vimos que era um festival rico, era um cidade muito cultural e é isso que estamos procurando, conhecer novas culturas e oferecer isso aos nossos filhos também”. 

 

“Quem contou para gente do festival foi um grupo de amigas nossas, que são do Axé Dori, um grupo de Maracatu, estou muito feliz de está aqui, São Cristóvão é justamente o que a gente procura, que são as culturas regionais, locais, é um eventos que podemos trazer as crianças para vivenciar essa cultura e está sendo muito bom”, ressalta Liz Hachuy, psicóloga e também de São Paulo. 

 

 

Mariana e Liz 


 

 

Programação do Palco Mestre Neca

 

Sábado  

14h - Chegança da Ami

15h - Pífano de Pife

16h - Maracatu Baque Mulher

 

 

Domingo

 

14h - Maracatu Asé D'Ori

15h - Samba de Coco da Ilha Grande

16h - Quadrilha Meu Xodó

 

 

Realização


O Festival de Artes de São Cristóvão é uma realização da Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura e Turismo João Bebe Água (Fumctur), e do Governo Federal, através do Ministério da Cultura. O patrocínio fica por conta da Maratá, Orizon, Banco do Nordeste, Ecoparque Sergipe, Coca Cola, e Estrella Galicia. Além disso, tem o apoio da RR Conect, Vitória Transportes, SE -  Sistema Engenharia, Colortex, Proex e Celi. O evento também possui habilitação pela Lei Rouanet, uma Lei Federal de Incentivo à Cultura que concede isenção às empresas que patrocinam eventos culturais.

 



Fotos: Yago de Andrade e Érica Xavier