Lei Aldir Blanc: exposição com bonecas temáticas visa fortalecer a tradição das bonequeiras

18/05/2021 - 01:16 Atualizado há 1 dia



Contemplado em um dos editais da Lei Emergencial Aldir Blanc da Fundação de Cultura e Turismo João Bebe Água (Fundact), o projeto “Bonecas temáticas: arte, cultura e inovação”, iniciou na última semana a exposição das peças artesanais produzidas durante o segundo ciclo das oficinas “Ciranda cirandinha”. As atividades, que foram realizadas com crianças do município, buscaram fomentar a produção das bonecas de pano, uma tradição da casa das bonequeiras.

 

Para Lindete Costa Santos, bonequeira proponente do projeto e uma das responsáveis pela exposição, o objetivo das produções é fazer despertar nos mais jovens o desejo de manter vivo esse saber. “Nós queremos fazer com que as crianças comecem a se interessar pela cultura do nosso estado e da nossa cidade, para que elas não deixem a cultura morrer. Nós passamos para eles o quão importante é fazer com amor e dedicação, e assim retratar o nosso folclore nas bonecas”, explicou Lindete.

 

 

Após finalizado o projeto, a bonequeira se diz satisfeita com tudo que foi desenvolvido ao longo do processo. "Inicialmente nós faríamos tudo nas escolas com os alunos, mas não foi possível por conta da pandemia. Ainda assim, dessa forma que conseguimos realizar me deixou muito feliz por saber que nossas crianças ainda sentem algum desejo pela nossa arte e cultura”, finalizou Lindete.

 

 

Segundo Elma Santos, diretora de cultura e arte da Fundact, o início da exposição contou também com a participação das crianças que produziram as peças. “A exposição marca a conclusão desse projeto, que a princípio seria realizado nas escolas, mas precisou ser repensado por conta da pandemia. As crianças que apresentaram as produções também receberam um kit de bordado, para que possam continuar produzindo e assim perpetuar esse saber”, disse Elma.

 

 

As produções seguem em em exposição na Sala dos Saberes e Fazeres (Casa das Bonecas), localizada na rua Pereira Lobo, 40, Praça da Matriz.

 

Fotos: Arquivo Fundact