Diretorias da Secretaria de Saúde de São Cristóvão se reúnem para pactuar prioridades para novo PAC

18/10/2023 - 16:39 Atualizado há 2 dias

Na manhã de terça-feira (17), a Secretaria de Saúde de São Cristóvão reuniu suas diretorias e assessorias para discutir as principais necessidades do município perante a inscrição para adesão ao novo PAC, que propõe garantir recursos para reduzir vazios assistenciais. Com as propostas elencadas e o pleiteio da verba, o município alcançará populações até então desassistidas, com ampliação da cobertura de serviços do SUS.

O Novo PAC é um programa de investimentos coordenado pelo Governo Federal, em parceria com o setor privado, estados, municípios e movimentos sociais. O objetivo é acelerar o crescimento econômico e a inclusão social, no intuito de emprego e renda, além de reduzir desigualdades sociais e regionais.

A Secretária Municipal de Saúde, Fernanda Santana, explica que esta foi a primeira reunião para discutir o programa de aceleração de crescimento da saúde, em que a equipe optou por fazer uma análise situacional das condições de saúde do município e de suas coberturas, para que pudessem decidir quais propostas seriam submetidas ao PAC, de acordo com as necessidades mais urgentes.

“Temos propostas para construção de unidades básicas de saúde, para construção de CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), entre outras. A ideia agora é saber qual é a nossa prioridade e quais são as opções que vamos fazer. Temos até o dia 10 de novembro para lançar essas solicitações de adesão ao programa e esperamos conseguir sermos contemplados com aquilo que seja mais importante para nossa população”, afirma a Secretária.

Fernanda Santana, Secretária Municipal de Saúde

Daniella Pereira, coordenadora de Monitoramento e Avaliação do SUS São Cristóvão, ressalta que o novo PAC foi lançado com algumas mudanças e a equipe de planejamento está em fase de compreensão e diagnóstico dos serviços necessitados. “Estou me apropriando do processo e estamos entendendo como é que está a rede nesse momento, quais seriam esses vazios assistenciais. Por exemplo, onde falta algum serviço, onde esse serviço não consegue atender as demandas da maneira como prevê, qual a portaria, a política de saúde e tudo mais”, pontua.

Daniella Pereira, coordenadora de Monitoramento e Avaliação do SUS São Cristóvão

O diretor de administração e finanças, Clodoaldo dos Santos, destaca que a discussão em coletividade é importante para levar o grupo a entender quais são as principais deficiências assistenciais na saúde de São Cristóvão, para aproveitar melhor as oportunidades de diminuir essas deficiências com o incremento de políticas de inclusão do Governo Federal.

“Por si só, os municípios brasileiros, sergipanos, não conseguem individualmente financiar a política pública na saúde, então é importantíssimo esse apoio, esse amparo do Governo Federal. Devemos agarrar essa oportunidade nesse momento e fazer empreender para assistir à população com aquilo que ainda não conseguimos”, defende o diretor.