SEMAS realiza diálogo com profissionais do CREAS sobre o combate à LGBTfobia em São Cristóvão

09/02/2023 - 17:26 Atualizado há 21 horas



A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) de São Cristóvão, através da Diretoria de Direitos Humanos, reuniu nesta quinta-feira (09) os profissionais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) para mais um diálogo do Projeto ‘Você Sabia?’. A ação foi promovida pela Coordenadora de Políticas para a População LGBTQIA+ de São Cristóvão e as temáticas abordadas durante o encontro têm o objetivo de debater políticas públicas para este público e combater a LGBTfobia no município.

 

 

Para a coordenadora municipal de políticas públicas para a população LGBTQIA+ da SEMAS, Sandra Sena, a discussão é de suma importância, pois visa trabalhar junto aos envolvidos do CREAS uma compreensão mais ampla sobre as políticas públicas dessa parcela da população, para que seja devidamente acolhida pela assistência social, de forma que ajudemos a mudar essa realidade, que é a invisibilidade dessa população”, explicou.

 

 

Sandra Sena, coordenadora municipal de políticas públicas para a população LGBTQIA+ da SEMAS

 

A coordenadora ainda completou ressaltando que “o objetivo da criação dessa coordenadoria vem com essa proposta de trabalhar nos diversos órgãos do município a implementação de públicas efetivas para essa população, sobretudo para as pessoas trans. É importante que todos entendam, principalmente os que trabalham com atendimento, que é necessário perguntar como a pessoa quer ser chamada. Essa é uma pergunta essencial, sinônimo de respeito e evita constrangimentos. Por isso a importância do  trabalho de retificação de prenome e gênero no Registro Civil de todos os que desejam realizar a alteração”, disse.

 

 

Andressa Pontes, psicóloga do CREAS, destacou que este diálogo entre profissionais que atuam na SEMAS bem como em outras secretarias, como saúde e educação, é válido pois tem levado em consideração a necessidade, a demanda e o desejo de respeito. “A sociedade precisa entender que há as diferenças e que pessoas de todas as orientações sexuais, bem como de gênero, especialmente as pessoas trans, merecem ser bem recebidos, ter seus serviços garantidos, ter acesso e o principal, sem preconceitos”, afirmou.

 

Andressa Pontes, psicóloga do CREAS

 

Fotos: Heitor Xavier