São Cristóvão abre trabalhos da IX Conferência Municipal de Assistência Social

19/08/2021 - 16:13 Atualizado há 1 dia

Na manhã desta quinta-feira, 19, no auditório da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Sergipe (Fetase), aconteceu a abertura a IX Conferência Municipal de Assistência Social, que nesta edição trouxe o tema: “Assistência Social: Direito do Povo e Dever do Estado, com financiamento público, para enfrentar as desigualdades e garantir proteção social”. O evento, organizado pela Prefeitura de São Cristóvão, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e do Trabalho (Semast), aconteceu com o respaldo do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS).

A conferência visa avaliar a política municipal de assistência social, com foco em apresentar orientações, definindo assim diretrizes para o aprimoramento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O prefeito Marcos Santana compareceu ao evento e na ocasião pontuou como o município vem lidando com as políticas públicas direcionadas à assistência aos cidadãos.

“Estamos discutindo aqui o processo de cidadania em nossa cidade. Estamos construindo um plano para o futuro das políticas públicas do Sistema Único de Assistência Social, onde queremos atuar da melhor maneira possível em consonância com as necessidades de nossa gente. Antes de qualquer coisa precisamos pensar no que vem a ser a cidadania, mostrando assim o que são direitos e deveres de todos nós, enquanto cidadãos. É preciso ressaltarmos que as políticas de assistência social são financiadas pelos sistemas municipais, estaduais e federais. Neste momento, em que vemos um desmonte das políticas públicas de assistência social é imprescindível pensarmos como se amenizar essa triste realidade. Em São Cristóvão estamos trabalhando para garantir os direitos dos cidadãos, sem utilizarmos isso como plataforma política, nem sermos benevolentes, mas sim deixando explícito que o papel da gestão municipal é pensar o melhor para o povo”, disse Marcos Santana.

O evento foi programado dentro de quatro eixos, sendo estes: a proteção social não contributiva e o princípio da equidade como paradigma para a gestão dos direitos socioassistenciais no enfrentamento das desigualdades; o financiamento e o orçamento como instrumentos para a gestão de compromissos e corresponsabilidades dos entes federativos para a garantia dos direitos socioassistenciais; o controle social (o lugar civil no SUAS e a importância da participação dos usuários); a gestão e acesso às seguranças socioassistenciais e a articulação entre serviços, benefícios e transferência de renda como garantias de direitos socioassistenciais; a atuação do SUAS em situação de calamidade pública e emergências.

Segundo a secretária municipal de assistência social, Lucianne Rocha, a política social em São Cristóvão vem avançando, justamente, por conta do trabalho da gestão municipal em entender a importância do SUAS para a população. “Sabemos como a política do SUAS se faz necessária à população, causando transformações no cotidiano das pessoas. Enquanto secretária de assistência social e do trabalho sempre digo como esse processo é de extrema relevância, e temos que pensar as prioridades para os nossos cidadãos, buscando desenvolver políticas necessárias para que possamos agir de forma crescente, forte e abrangente no tocante às políticas do SUAS em nossa cidade. Precisamos diariamente pensarmos como vamos chegar ao nosso povo da melhor maneira, de forma rápida e eficaz, e estamos trabalhando para isto acontecer”, pontuou.

Para a presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de São Cristóvão, Valdirene Tavares, a IX Conferência Municipal de Assistência Social aconteceu num momento oportuno, principalmente, pelas necessidades da sociedade sancristovense. “Propomos que as decisões pontuadas a partir desta conferência venham para alinhar as diretrizes do SUAS, em consonância com as necessidades de nossa população. Os organizadores do evento estão de parabéns pela mobilização de todos os presentes”, frisou.

Na ocasião, a secretária executiva da Casa dos Conselhos, Layana Silva Costa, explicou quem faz parte das discussões tratadas dentro da conferência. “Temos aqui trabalhadores do SUAS, delegados escolhidos nas pré-conferências, trabalhadores da Semast, gestores do município e componentes das entidades da sociedade civil. A presença dos usuários também se fez importante neste processo para alcançarmos os nossos objetivos”, disse.