Prefeitura de São Cristóvão mantém oferta de assistência pré-natal durante a pandemia

10/06/2020 - 19:02 Atualizado há 16 horas



A Prefeitura de São Cristóvão, através da Secretaria Municipal de Saúde, continua ofertando atendimento pré-natal durante a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). O objetivo é garantir a proteção e saúde tanto do bebê quanto da mãe.

 

 

“As consequências que a infecção pelo novo Coronavirus pode trazer à gestação ainda são incertas (sem evidências) até o momento, no que concerne às consequências graves para mães e bebês. Contudo, a ausência ou o início tardio do pré-natal podem ter consequências comprovadamente graves para a saúde da mulher e do bebê, como o aumento dos casos de sífilis congênita, óbitos infantis e maternos, por exemplo.”, afirmou a coordenadora de Saúde da Mulher, Priscilla Lírio.

 

A assistência pré-natal tem como propósito o nascimento de crianças saudáveis, de forma que o parto não cause impactos na saúde da mulher. Para isso, são realizadas ações de promoção e prevenção da saúde, além de diagnóstico e tratamento adequado dos problemas de saúde que possam ocorrer.

 

 

Os serviços realizados são as consultas do pré-natal, avaliação de risco gestacional, exames laboratoriais, ultrassonografias, vacinações e visitas puerperais até o 7º dia após o parto.  

 

Na primeira consulta, a mulher será acolhida e escutada sobre a sua história de vida, orientada sobre a rotina do acompanhamento pré-natal, será realizado o exame físico geral e específico (gineco-obstétrico), avaliação de risco gestacional, solicitação de exames, conforme período gestacional, e orientada sobre cuidados gerais (nutrição, imunização, atividade física e encaminhamentos necessários).

 

 

“A continuidade da assistência ao pré-natal é importante, porque se não houver este acompanhamento pode não ocorrer um diagnóstico preciso, por exemplo, de pré-eclâmpsia ou diabetes gestacional. Então, mesmo num momento de pandemia, o risco para gestante se torna maior por ela não ser acompanhada, do que pelo vírus. Se ocorre o controle do fluxo de pessoas dentro da UBS, do uso de EPIs, o risco é reduzido para a gestante. Aqui, na Unidade, temos um dia reservado para as gestantes, com atenção voltada só para elas, e com horários espaçados entre elas.”, informou o médico Sérgio Melo Junior.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, através do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN), o ideal é iniciar o pré-natal ainda no primeiro trimestre de gestação (16º semana gestacional). A orientação é que sejam realizadas no mínimo de seis consultas, preferencialmente uma no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro trimestre. Além de rotina de exames laboratoriais, atividades educativas e consulta puerperal.

 

 

Josi Silva de Oliveira está grávida de 9 meses e ressaltou a importância do pré-natal para a mãe e o bebê. “É importante o acompanhamento do pré-natal, porque eu fico segura de como está o bebê e como estou. O médico me dá toda a orientação, passa ultrassom, e assim me sinto segura. Durante a pandemia, eu fico em casa. Só saio para a consulta ou para resolver algo muito necessário. Caso contrário, fico em casa para não colocar nem a minha saúde em risco e nem a do meu bebê.”

 

As gestantes podem ir à Unidade de Saúde mais próxima para o atendimento, munida de documento com foto, Cartão do SUS, comprovante de residência e utilizando máscara.

 

Fotos: Dani Santos e Heitor Xavier