Prefeitura de São Cristóvão instala 73 placas de energia solar em escola do povoado Pedreiras

26/01/2022 - 18:44 Atualizado há 3 dias



No Dia Mundial da Educação Ambiental (26), a Prefeitura de São Cristóvão comemora a instalação das 73 placas de energia solar fotovoltaica na Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª Terezita Paiva Lima, no povoado Pedreiras. O objetivo da ação é contribuir para a preservação do meio ambiente ao garantir, dentre outros benefícios, a produção de 3850 kwh por mês, através da geração de energia elétrica gratuita,  limpa e renovável, originada a partir dos recursos naturais.

 

É certo que a energia solar proporciona diversas vantagens para quem adere ao sistema e uma delas é a economia na conta de energia, um dos insumos mais caros, porém como disse o prefeito Marcos Santana, “a redução de custo é apenas uma consequência, importante obviamente, mas que não compete com o benefício maior, que se estende à toda a população - a preservação da natureza. O principal objetivo é contribuir para prolongar a existência humana na terra, algo que parece óbvio, mas é a partir de ações como esta que vamos construir um planeta mais sustentável”. 

 

Marcos Santana, prefeito de São Cristóvão

 

Além da economia de R$ 48  mil ao ano, prevista com a instalação das placas na escola contemplada, a energia solar contribuirá com a redução da emissão de 27,57 toneladas de gás carbônico (CO2), o que em outras palavras significa a redução da poluição, um dos efeitos mais nocivos decorrente do uso de combustíveis fósseis para a produção de energia, como o petróleo, o gás natural e o carvão, sem falar na quantidade de árvores compensadas, que somarão quase 90 ao ano. 

 

O prefeito adianta que se trata de um projeto piloto, cuja intenção é ampliá-lo para todos os prédios públicos do município. “A experiência da escola é o início de um projeto maior para a cidade. Nós entendemos que precisamos buscar meios para a utilização de energias renováveis, sem impacto ao meio ambiente, como a fotovoltaica. Então essa é uma política municipal que nós já estamos buscando. Queremos disseminar, motivar, estimular a utilização dessa energia e vamos fazer isso dando o exemplo a partir dos prédios públicos, para garantir que as futuras gerações usufruam o melhor que temos a oferecer”, explicou. 

 

“Uma novidade para os sancristovenses é o projeto para a construção de uma usina de produção de energia fotovoltaica na cidade, isso em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS). Trata-se de um projeto já adiantado, pois estamos na busca de recursos para concretizar. Tudo isso para ampliar o número de prédios autossustentáveis do ponto de vista da utilização da energia, para que sejam pagos exclusivamente pela energia produzida pelas placas solares”, complementou o prefeito. 

 

EMEF Profª Terezita Paiva Lima, primeira escola sustentável do município

 

A energia solar na escola é um trabalho educativo e faz parte do programa de requalificação da escola

 

A secretária de educação do município, Quitéria de Barros, ressaltou que o prédio da escola estava com a estrutura sucateada e a partir da necessidade de mudança, foi desenvolvido um projeto ambicioso idealizado pelo prefeito. “Ele tinha o pensamento de que iniciássemos na rede um programa de sustentabilidade. Trata-se de um investimento do qual só teremos retorno de 2 a 3 anos, mas, como enfatiza o prefeito, nós precisamos pensar São Cristóvão com a visão no futuro, tanto das gerações atuais quanto das próximas que virão. Logo, não é um projeto imediatista”, pontuou. 

 

Quitéria de Barros. secretária da Semed 

 

O coordenador de educação ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (Semap), Paulo Sérgio Melo dos Santos, concorda com a secretária quando diz que este é um projeto também educacional. “Além da economia, instalar as placas solares fotovoltaicas nas escolas tem um efeito pedagógico, pois ao verem na prática o funcionamento de um sistema de geração de energia limpa, eficaz e eficiente, os alunos terão a capacidade de perceber que a sustentabilidade é possível”, explicou.

 

Paulo Sérgio Melo dos Santos, coordenador de educação ambiental da Semap

 

Fotos: Dani Santos e Heitor Xavier