Prefeitura de São Cristóvão entrega sementes a agricultores do Acampamento Emília Maria

21/05/2021 - 14:59 Atualizado há 2 dias



Na manhã dessa sexta-feira (21), o prefeito Marcos Santana e o secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca Edmilson Brito entregaram sementes de milho e feijão aos agricultores do Acampamento Rural Emília Maria. Participaram da entrega, diversos assentados e assentadas e as lideranças do acampamento.

 

O secretário Edmilson Brito falou do compromisso da gestão em fomentar a produção rural para que o município seja destaque também na agricultura. “Estamos entregando as sementes, esse ano um pouco tarde porque essa é a primeira compra feita diretamente pelo município, mas no próximo ano, como já sabemos o caminho, vamos antecipar e ver outras formas de trabalhar junto, disponibilizando equipamentos e técnicos”, ressaltou o secretário.

 

 

“A gente acredita na força do campo”, foi assim que o prefeito Marcos Santana iniciou sua conversa com os agricultores, principalmente ressaltando a importância da produção para a manutenção deles no local que se encontram hoje.  Marcos Santana disse, ainda, que sabe que precisa fazer muito mais que entregar sementes e que “essa semana nós aprovamos uma lei que vai permitir comprarmos tratores agrícolas e arados para disponibilizar para o homem do campo e também máquinas para manutenção das estradas vicinais”.

 

O prefeito anunciou ainda que dos dez poços artesianos licitados pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), o primeiro será instalado no Emília Maria para atender aos assentados, mas também a pessoas que possam ir ao local buscar água mineral.

 

Uma das lideranças do assentamento, Andreia dos Santos, falou da importância dos compromissos assumidos pelo prefeito. “São essas as nossas dificuldades, em termos de trator, em termos de semente,  como a questão da água que para a gente é muito importante. Água é vida”.  Sobre o compromisso do prefeito em contribuir com a criação de uma área as margens da rodovia João Bebe Água para que eles comercializem suas produções, ela ressaltou que “nós já temos nossa casa de farinha, então a gente quer produzir nossa tapioca, nosso beiju molhado, nosso pé de moleque e vender ali na frente. Vamos vender nossa produção e quando passar essa pandemia realizar encontros e fazer dali um ponto turístico”.

 

 Andreia dos Santos, liderança do assentamento

 

Fotos: Dani Santos