Funcionários de cemitérios de São Cristóvão são vacinados contra covid-19

02/02/2021 - 18:06 Atualizado há 1 dia



 

Funcionários dos cemitérios de São Cristóvão receberam hoje (02) a primeira dose da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a covid-19. Os 13 coveiros atuam através da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Sensurb) e Embrapes, empresa terceirizada que presta serviços à prefeitura nos 21 cemitérios do município. Eles estão dentro do grupo prioritário da primeira etapa de vacinação pois atuam diretamente nos sepultamento de vítimas da pandemia.

 

 

Conforme prevê o Informe Técnico sobre a Campanha Nacional de Vacinação contra a COVID-19 do Ministério da Saúde, estes profissionais estão incluídos no grupo dos trabalhadores da saúde, os profissionais da assistência funerária que atuam na linha de frente durante os sepultamentos das vítimas da COVID-19.

 

 

 

 

“Vejo de suma importância essa vacinação pela necessidade de contato que eles tem. Às vezes as pessoas vão para os cemitérios e tem contato diretamente com os coveiros e eles não sabem se elas têm o coranavírus ou não. Então é de suma importância a vacinação deles, para que não tenha o contágio deles para os familiares. Como estão na linha de frente, eles não sabem se vão levar o vírus para casa ou não. Eles são considerados linha de frente então isso é bastante necessário”, afirma Gilvan Oliveira, coordenador dos cemitérios de São Cristóvão.

 

 

 

 

 

Ainda segundo o coordenador Gilvan Oliveira, o cuidado com sua equipe teve de ser redobrado durante a pandemia. “Tivemos de ter um cuidado maior com a manutenção da assepsia e o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), para garantir um contato mínimo com os trabalhadores”, enfatiza ele.

 

 

 

 

 

Os trabalhadores deste setor atuam em uma profissão considerada essencial no controle do vírus, tendo em vista os cuidados que devem ser observados durante os sepultamentos de óbitos por covid-19. A segunda dose desses profissionais será aplicada após 90 dias, prazo entre as doses da vacina de Oxford aplicada no grupo.

 

 

Fotos: Heitor Xavier