Força tarefa garante normalização do abastecimento de água no Centro Histórico da cidade

11/07/2022 - 15:02 Atualizado há 9 horas



 

O abastecimento de água proveniente da barragem do Rio Muniz, em São Cristóvão, foi retomado na noite do último sábado (09) em virtude de planejamento estratégico realizado pela gestão do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). Equipes foram divididas para a realização de um trabalho ostensivo, focado no reabastecimento da água para as 16 mil pessoas afetadas com o furto dos cabos de transmissão de energia, ocorrido na madrugada dessa sexta-feira (08).

 

De acordo com o diretor-presidente do SAAE, Carlos Melo, foi organizada uma força tarefa que iniciou no sábado (09), para dar celeridade ao reabastecimento. “Para cumprirmos com a nossa meta distribuímos as atividades para três equipes, pois se fosse só uma não daria tempo e o nosso objetivo era fazer voltar o abastecimento no sábado mesmo, porém, pelo estrago feito, seria quase impossível. Uma equipe trabalhou na parte de alta tensão, outra nas bombas e outra das bombas até a subestação. O serviço durou 12 horas sem parar, ao final fundimos os resultados e acionamos a água, que às 22h já havia sido restabelecida em vários pontos da cidade”, explicou.

 

Carlos Melo, diretor-presidente do SAAE

 

Ainda segundo o diretor milhares de pessoas foram afetadas com o ocorrido, número que poderia ter sido maior se não fosse o trabalho da gestão na perfuração de poços. “Esse sistema atende à cidade alta do Centro Histórico, o que soma cerca de 16 mil pessoas, porém, se não fosse o trabalho de perfurações de mais quatro poços realizado desde o início da gestão, que deixou as regiões do loteamento Lauro Rocha, Casulo e a população das ladeiras independentes, o impacto seria maior, no tocante ao número de pessoas afetadas, que poderia chegar aos 25 mil. Os quatro poços perfurados fazem parte de um processo de precaução e produzem cerca de 50 mil litros por hora”, frisou.

 

Ele ainda destacou que o sistema de segurança será reforçado. “Precisou ser refeito o quadro de comando das bombas, além do cabeamento todo de alta e baixa tensão, cabos de 60 a 90 mm, por isso o prejuízo pode chegar ao montante de R$ 50 mil. Agora vamos incluir, nesse projeto emergencial, um sistema de alarme com um intuito de reforçar a segurança e impedir que novos furtos ocorram”, disse o diretor.

 

Quadro de comando refeito

 

Para entender o caso

 

Na madrugada dessa sexta-feira (08), o sistema de captação localizado na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Rio Muniz, em São Cristóvão, teve fiações e cabos de transmissão de energia furtados, o que afetou na distribuição de água para os moradores da parte alta da cidade, localizada no Centro Histórico.

 

Fotos: Dani Santos e Heitor Xavier