Emergência 24h de São Cristóvão recebe doação de mascaras de ventilação não invasivas (VNI) patenteadas em Sergipe  

22/04/2021 - 16:31 Atualizado há 1 dia



 

A Urgência 24h de São Cristóvão, localizada no bairro Eduardo Gomes, recebeu uma doação de máscaras de ventilação não invasivas (VNI), que serão utilizadas no tratamento de pessoas acometidas pela covid-19. As máscaras foram desenvolvidas por uma equipe de pesquisadores ligados ao Grupo de Pesquisa em Instrumentação Eletrônica da UFS a fim de auxiliar no tratamento de pessoas com sintomas leves e moderados associados à COVID-19.

 

 

 

 

“A proposta desse sistema é que seja um sistema de fácil implantação nos hospitais. Requer pouca estrutura, basicamente uma rede de gases hospitalar, o mesmo cilindro de O2 já é suficiente. Doamos dois kits completos, pronto para uso”, afirmou José Carvalho, professor do departamento de engenharia elétrica da UFS.

 

 

As máscaras, patenteadas em Sergipe, foram doadas à Unidade de Emergência 24h  em nome do projeto Spirandi. “A idéia básica está em duas linhas de atuação: a primeira é dar um aporte de oxigênio ao paciente e a outra é permitir que o terapeuta defina uma certa pressão dentro do interior do sistema, no caso, nas vias áreas do paciente, que também vai ter uma função terapêutica principalmente para quadro de estabilização”, explicou o professor.

 

 

 

 

Segundo Cristiane Leoni, fisioterapeuta da Urgência 24h, esses materiais se tornam mais que necessários nas unidades de saúde. “O paciente já chega aqui com déficit respiratório, com desconforto. E esse tipo de material faz com que a gente possa recrutar uma quantidade de oxigênio em pouco período, fazendo com que todo o desconforto respiratório do paciente possa chegar a um equilíbrio melhor até ele chegar a ser transferido a uma enfermaria ou uma UTI”, afirmou a profissional.

 

 

“Esse material salva vidas porque evita uma intubação. E isso faz com que cada minuto e cada oferta de oxigênio não seja desperdiçada. Ele faz com que a pressão e todo cálculo que e feito de oxigênio chegue até a base respiratório do paciente. Assim, aproveitamos o máximo possível do que é ofertado para esse pulmão que já está bem debilitado”, enfatizou ela.

 

Fotos: Dani Santos