Capacitação sobre tratamento da sífilis é realizada com profissionais de saúde de São Cristóvão

04/12/2020 - 17:02 Atualizado há 2 dias



 

Cerca de 80 profissionais da saúde de São Cristóvão, entre médicos, enfermeiros e dentistas, foram capacitados em dias alternados durante o último mês através de uma qualificação com relação à detecção, tratamento, monitoramento e manejo clínico da sífilis. A capacitação foi realizada pela Vigilância Epidemiológica e a Coordenação de Atenção Básica da secretaria de saúde do município, no Sergipetec e na Escola Municipal de Educação Fundamental Professora Izidoria Mendes Cruz, na grande Rosa Elze.

 

Capacitação ralizada pela Vigilância Epidemiológica e a Coordenação de Atenção Básica (SMS)

 

“A necessidade das capacitações surgiu a partir da análise dos nossos indicadores, já que sabemos que há um aumento significativo de casos em nosso município, visto a epidemia nacional da sífilis. No entanto, percebemos a diminuição da detecção de casos da população em geral e o aumento de casos de sífilis em gestante e congênita. Isso nos mostra uma subnotificação dos casos na população em geral devido à oferta seletiva dos testes rápidos”, explica Beatriz Costa da Silva, coordenadora de Vigilância Epidemiológica.

 

“Por isso, vimos a necessidade de disparar o processo de qualificação da assistência e manejo clínico da sífilis, incluindo as novas definições do Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT, 2020) reforçando as medidas de detecção e acompanhamento desses casos identificados no território”, reforça.

 

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada por uma bactéria e tem como um dos meios de contágio a relação sexual desprotegida. O diagnóstico da doença pode ser feito através de um exame de sangue ou o teste rápido, ambos disponíveis à população nas Unidades Básicas de Saúde do município. O teste deve ser feito também no parceiro(a), e mulheres gestantes devem realizá-lo durante o pré-natal. O resultado sai em alguns minutos e o tratamento da doença é feito gratuitamente nas UBS pelo Sistema Único de Saúde (SUS) através de injeções de penicilina a critério da recomendação médica.