Artistas sergipanos destacam importância do FASC durante lançamento da programação

09/11/2022 - 16:16 Atualizado há 12 horas



Nesta quarta-feira (09), foi divulgada a programação oficial da 37° edição do Festival de Artes de São Cristóvão (FASC). Com 50 anos de história, resistência, liberdade e diversidade, o evento segue dando destaque aos artistas sergipanos de todas as vertentes artísticas. Neste ano, das 134 atrações confirmadas, 115 são sergipanos, sendo 25 deles sancristovenses. Clique aqui para conferir a programação completa. 

 

Os artistas sergipanos ocuparão desde os palcos voltados para a música, até os salões de literatura e artes visuais. Para a diretora-presidenta da Fumctur, Paola Santana, o FASC tem uma relação direta com a produção cultural sergipana. “O FASC é um evento que entendemos ser uma vitrine para os artistas locais, estejam eles em formação ou já consolidados. Desde a retomada do Festival em 2019 nós da gestão municipal temos buscado dialogar e garantir o espaço para esses artistas, valorizando a arte que produzem”, destacou.

 

Paola Santana, presidenta da Fumctur

 

O lançamento da programação contou com a presença de diversos artistas locais. Alguns deles, inclusive, farão parte da edição de 50 anos. É o caso do percussionista Pedrinho Mendonça, da banda Pífano de Pífe, que se apresenta no domingo (04). Para ele, se apresentar no FASC é uma das maiores emoções na vida de um artista. “Eu agradeço pela oportunidade de me apresentar nessa grande festa, principalmente para o Nordeste e na minha terra. A programação está maravilhosa e tenho vários amigos que estão só esperando o FASC para chegar junto”, disse.

 

Pedrinho Mendonça, percussionista da banda Pífano de Pífe

 

Ridace Evangelista, dançarina e artesã, conta que o FASC faz parte de sua vida desde os seis anos de idade, quando teve a oportunidade de assistir o Grupo Corpo, grupo popular de dança da Bahia que participou na primeira edição do evento em 1972. “O FASC é arte, cultura, inclusão, literatura, música e união, então participar desses 50 anos de Festival é algo gratificante”, explicou.

 

Ridace Evangelista, dançarina e artesã

 

Dona Madalena, mestra da cultura popular e dona do grupo Samba de Coco da Ilha, é outra que possui mais de 36 anos de história com o Festival de Artes de São Cristóvão e que também estará presente na edição de 2022. “É um evento muito bom e que anima a nossa cidade. Eu não posso participar do cortejo, mas sempre estou lá no canto, cantando até a garganta não aguentar mais”, ressaltou.

 

Dona Madalena,  dona do grupo Samba de Coco da Ilha

 

Já o professor universitário e diretor de teatro do Grupo Imbuaça, Lindolfo Amaral, aproveitou para destacar a importância do evento enquanto um ato de resistência cultural. “O Imbuaça surgiu aqui no FASC quando assistimos uma edições e decidimos fazer um teatro de rua, e é por isso que o FASC é muito importante, ele foi algo fundamental na vida do Imbuaça e tem sua notoriedade na produção de arte, de modo geral em Sergipe”, concluiu.

 

Lindolfo Amaral, diretor de teatro do Grupo Imbuaça

 

Realização

 

O FASC é uma realização da Prefeitura de São Cristóvão, e neste ano conta com o patrocínio da Celi, Coca-Cola e Tiger. O apoio fica por conta da Fecomércio, Universidade Federal de Sergipe, Governo de Sergipe, Vitória Transportes, Thalu, Jaguar e RR Conect.

 

Fotos: Dani Santos