A gestão da saúde pública em São Cristóvão está preocupada com a falta de vacina para COVID-19

14/11/2022 - 19:55 Atualizado há 3 horas



A Secretaria Municipal de Saúde, Fernanda Santana, fala da preocupação com o aumento do número de casos positivos e a nova variante da COVID 19 – BQ.1. “A nova variante já foi identificada pela OMS em 65 país e em alguns deles provocou uma nova onda da doença, esse novo cenário tem preocupado a vários secretários de saúde e, igualmente, a gente aqui em São Cristóvão porque o Ministério da Saúde não tem garantido um envio regular de vacinas, especialmente no que diz respeito as crianças entre seis meses e três anos, que ainda não foram imunizadas. A Pfizer baby é a única vacina indicada para essa faixa etária, mas ela não tem chegado aos municípios”, lamentou Fernanda.

A mesma apreensão é compactuada pelo prefeito Marcos Santana. “O Brasil tem uma cobertura menor que 50% das quatro doses da vacina, quando falamos de crianças os números são ainda mais desanimadores. Precisamos que o Governo Federal garanta vacina aos municípios e mude, urgentemente, a orientação para que se apliquem vacinas apenas em crianças com comorbidades. Os fornecedores têm vacinas disponíveis e, de acordo com os técnicos, os critérios que elencam comorbidades não são seguros, além de ser um equívoco usar as mesmas diretrizes para vacinar adultos com as crianças.”

O prefeito e a secretaria temem que o acesso aos imunizantes seja comprometido, e alertam para o risco de uma infância ameaçada pela nova variante, com possibilidade de perdas de vida quando há vacinas disponíveis no mercado.